As construções antigas exalam charme e beleza. Mas esses clássicos podem ficar ainda melhores quando ganham “nova roupagem”, combinando técnicas e objetos de decoração modernos
A história é o que constitui a memória de uma época. Não conseguiríamos entender o passado e, por conseguinte, o presente se não resgatássemos os aspectos culturais. Na arquitetura não é diferente. Os traços e concepções antigas definiriam a forma como essa atividade é hoje.
Clássicos como as construções da década de 1940 e 1950 são referência na arquitetura moderna.
Mesmo assim, muita gente acaba abrindo mão das características marcantes deste tipo de edificação por temer que o lar fique com aspecto de casa velha, ultrapassada. No entanto, é possível manter as peculiaridades dos clássicos sem abrir mão dos recursos mais modernos de decoração e design. Assim, o cantinho da família fica personalizado e mais aconchegante.
Para a arquiteta Marina Dubal, quando se tem uma edificação com traços de alguma época, definidos e preservados, “cabe ao profissional tirar proveito dos pormenores e harmonizá-los com materiais e técnicas contemporâneas, buscando a valorização do conjunto”.
Marina ensina como valorizar os detalhes de cada época. “Quando se tem um forro trabalhado, com detalhes em pintura ou sancas, por exemplo, o uso de iluminação indireta, voltada para o forro, é ideal para iluminar o ambiente e destacar os detalhes singulares da construção. Móveis contemporâneos podem e devem ser usados, eles retratam nossa época. Essa mistura de estilos, quando bem orientada, cria ambientes ricos e envolventes”, ressalta.
Agora, para não errar nessa mistura – “busque os detalhes das peças de épocas distintas ou aproveite os contrastes – sempre com o auxílio de um profissional para que não haja excessos”, ensina Marina.
Foto:
Para ambientar este loft da década de 80, as arquitetas Marina e Fernanda Dubal rechearam a casa com móveis contemporâneos
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