sábado, 3 de setembro de 2011

Donos de restaurantes driblam a concorrência por meio da decoração


Os restaurantes capricham no visual para fidelizarem os clientes e se manterem dentro das exigências da Vigilância Sanitária
Mais da metade dos brasileiros, 51%, come fora de casa, indicou uma pesquisa feita pela empresa GFK Brasil, no ano passado. Reflexo do maior número de pessoas no mercado de trabalho, já que a taxa de desemprego no país caiu para 6,2% em junho de 2011, a menor desde 2002, e consequente aumento da renda.
A correria do dia a dia faz com que as pessoas procurem locais mais perto do trabalho para fazerem suas refeições, assim, economizam tempo. O almoço, aliás, é a principal refeição feita fora do lar, responde por 71%. E, na hora de matar a fome, a pesquisa indicou que os lugares mais procurados por 42% dos brasileiros é o restaurante de comida a quilo ou self-service, seguido do a la carte, 35%.
De olho nessa demanda, os donos de restaurantes investem em diferenciais competitivos para se destacarem e driblarem a concorrência. A aposta da vez é a decoração. Mas, esse tipo de projeto tem suas particularidades, como reforça a arquiteta Marina Dubal: “Para projetar um restaurante deve ser feito um estudo com o cliente para que a definição do layout seja precisa e eficaz. Um bom projeto deve levar em conta questões como a capacidade do restaurante, especialidade e tipo de atendimento”.
Marina lembra que as cores também são importantes no projeto: “No self-service, cores quentes são ideais, pois chamam a atenção do consumidor. Já nos a la carte, tons frios, quando bem explorados, criam uma atmosfera de relaxamento e aconchego, favorecendo o estabelecimento e, logo, reforçando sua identidade”.
Os cuidados com esse tipo de projeto não param por aí. Deve-se ainda, cumprir as exigências da Vigilância Sanitária. “A comida jamais pode ser contaminada por causa de uma estrutura mal elaborada. Os banheiros dos funcionários devem ser separados deste espaço, uma pia para higienização das mãos deve ser colocada na entrada da cozinha e as torneiras precisam ter acionamento automático. Além disso, é necessário ter saída de lixo independente, bancadas separadas para lavar alimentos e louças e banheiro para deficientes físicos, entre outras normas”, enumera Marina.

Fotos:
No restaurante self-service, como este projetado por Marina Dubal, cores quentes são ideias, pois chamam a atenção dos clientes


A arquiteta Marina Dubal salienta que projetos com esse deve se cumprir todas as normas da vigilância sanitária 




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